Seu cachorro ou gato está feliz? Talvez você tenha notado a mudança de comportamento em seu pet.
Assim como os seres humanos, os cães também podem enfrentar quadros de depressão. Existem diversos fatores que acabam motivando a doença, como, por exemplo, deixar o animal muito tempo sozinho e, até mesmo, mudanças bruscas e repentinas na rotina do pet.
Em nossa clínica veterinária em Santo André, nossa equipe de veterinários trata de contextos assim, onde não bastam apenas os tratamentos especiais veterinários, mas também é necessário uma outra abordagem.
Depressão em cachorros
Além disso algumas raças de cães são propensas a quadros depressivos, como
- Pastores
- Border Collie
- Whipet
- Labrador
- Terriers
Avalie quatro situações para ter certeza que seu cachorro está com depressão
1 – Observe a postura corporal do animal
Um cão feliz está sempre com o rabo para cima – e sim, abana-lo é sinal de que o pet está contente. Animais que apresentam essa postura corporal com frequência e que procuram sempre algum tipo de interação com o tutor, dificilmente serão diagnosticados com depressão. Já atitudes como lamber as patas dianteiras ou, em casos mais extremos, chegar a morde-las causando ferimentos são sinais de alerta. De acordo com o especialista, frequentes crises de agressividade sem motivo aparente também merecem uma atenção especial dos tutores.
2 – Quais são os sintomas de depressão nos pets?
Os principais sintomas de depressão estão ligados ao comportamento do pet. O cão que está infeliz irá demonstrar isso através da mudança de temperamento, ou do desenvolvimento de hábitos que não são comuns à personalidade do animal, como, por exemplo, comer compulsivamente e de forma rápida qualquer alimento que lhe for oferecido, ficar – de repente – sem regras para fazer xixi e coco nos lugares corretos, além de apresentar muita atividade noturna, trocando o dia pela noite.
3 – A depressão pode ser prevenida?
A melhor forma de prevenção é proporcionar qualidade de vida ao animal. Passeando com ele pelo menos duas horas por dia – que devem preferencialmente ser divididas em dois passeios -, oferecer uma alimentação de qualidade e com horários regrados, além de levá-lo a parques ou outros locais nos quais ele poderá socializar com outros cães.
4 – Qual é o tratamento adequado?
O melhor remédio para tratar a depressão em cães é combinar uma série de atividades que o estimule. Visitar lugares novos para que o cachorro possa sentir odores diferentes, fazer com que ele pratique atividades físicas por meio de brincadeiras e também treiná-lo com comandos de adestração básicos, para que ele exercite a mente.
Os cães choram quando estão tristes, assim como ocorre nos humanos? Nos cachorros, as lágrimas também são usadas para umidificar e proteger os olhos, mas não são produzidas em momentos de tristeza. Isso não significa que eles não ficam tão tristes quanto os humanos, mas sim que eles têm outro jeito de demonstrar suas dores e infelicidade.
Como os cães expressam a tristeza
Os cães produzem sons quando se sentem tristes. Eles ganem, gemem e uivam para comunicar seus sentimentos. Assim, esperam chamar a atenção dos humanos, na esperança de que os problemas sejam resolvidos e para que eles possam se sentir contentes e satisfeitos outra vez.
Depressão em gatos
Felinos também ficam tristes
Os gatos, assim como os cachorros, podem sofrer de depressão. Ela pode ser causada por vários fatores — desde uma mudança recente para uma casa nova até a perda de uma companhia querida.
Detectar a doença é um pouco difícil, uma vez que as mudanças de comportamento podem ser sutis. No entanto, com uma monitoração cuidadosa, é possível perceber alguns sinais de que o gato está depressivo e reagir de acordo.
Observe 4 sinais
1 – Monitore os hábitos de sono do animal
Gatos são muito dorminhocos e podem passar até 16 horas do dia dormindo. Se ele passou a dormir mais do que o de costume, isso pode ser um sinal de depressão.
Uma vez que gatos dormem bastante, pode ser difícil determinar quando eles dormem em exagero, mas o convívio com o animal dá ao dono uma ideia de quando ele costuma dormir e de quando costuma estar acordado. Use isso como referência para entender se o gato tem dormido mais do que o normal.
2 – Perceba se houve aumento da vocalização
Gatos sibilam, ronronam, miam. Aumentos perceptíveis na produção desses sons podem estar relacionados à depressão. Gatos deprimidos podem gritar, uivar ou sibilar em resposta a situações ordinárias (ou sem razão nenhuma). Essa é a forma que eles encontram de dizer que algo está errado
3 – Observe o apetite
A tristeza pode levar gatos a comer mais ou menos que o usual. Procure observar quanto o seu tem comido. A perda de apetite é um sintoma frequente na depressão humana e felina. O desinteresse por comida, o fato de o gato não tocar na ração da tigela ou a perda de peso são alguns sinais de falta de apetite.
4 – Cheque a pelagem
Quando deprimidos, gatos param de lamber a pelagem ou o fazem em excesso, o que gera mudanças visíveis. Pelo opaco e sem vida pode ser um sinal de que o gato não tem cuidado dele apropriadamente. Muitas vezes, a falta de cuidados do animal com o pelo é notável: se você percebeu que seu gato perdeu o hábito de se lamber todos os dias após o jantar, por exemplo, ele pode estar com depressão.