De acordo com a Abinpet (Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação), o mercado pet brasileiro é o segundo maior do mundo em faturamento, atrás apenas da China. Boa parte deste crescimento está relacionado ao aumento da população de animais de estimação nos lares, sobretudo de gatos que, em seis anos, cresceu mais que o dobro do que a de cães.
Os brasileiros estão cada vez mais gateiros e os dados comprovam: já são mais de 22 milhões de gatos no país e a expectativa é ultrapassar 30 milhões até 2022, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Além de serem animais inteligentes e amorosos, o aumento da população de felinos aconteceu também devido à mudança no estilo de vida das pessoas: independência e fácil adaptação a ambientes pequenos são alguns dos fatores que têm levado o brasileiro a se interessar e optar cada vez mais pelos bichanos.
Com este crescimento, é preciso informação para que se realize a guarda responsável. Uma pesquisa recente realizada pela ROYAL CANIN®, marca líder em alimentação super premium para gatos e cães, descobriu que, embora 45% dos tutores de gatos os considerem como um membro da família, metade deles adiam a visita ao consultório veterinário.
O dado é preocupante, uma vez que atrasa a identificação de um possível problema. Visando mudar essa realidade, a marca lançou a campanha “Meu Gato no Vet” para conscientizar tutores sobre a importância da visita periódica ao médico veterinário.
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No dia 17 de fevereiro é comemorado o Dia Mundial do Gato e, para homenageá-los, a veterinária Natália Lopes, líder de comunicação científica da Royal Canin Brasil, elencou 10 curiosidades sobre os felinos para um melhor entendimento da espécie:
A domesticação dos gatos começou em 7.500 a.C. Os primeiros fósseis foram encontrados em uma região desértica, no norte da África. Esse fato explica muito sobre a fisiologia urinária dos felinos – em um ambiente com escassez hídrica, o organismo concentra a urina e ele é capaz de sobreviver com pouca ingestão de água. Esse fato explica os gatos atuais ainda beberem pouca água e concentrarem a urina.
Gatos possuem visão tridimensional e noturna, fator que garante que sejam exímios caçadores. Hoje, o comportamento de caçar mesmo sem ter fome é um reflexo da sua ancestralidade.
O paladar dos gatos é menos desenvolvido se comparado aos cães e aos humanos: possuem aproximadamente 475 receptores gustativos, enquanto os cães têm 1.700 e os humanos 9.000. Gatos também não sentem o sabor doce.
O olfato, diferente do paladar, é bem desenvolvido, e é o primeiro sentido que atrai o gato para o alimento. Depois do olfato, os gatos poderão mostrar preferência pela sensação do alimento na boca, provocada pelo tamanho, forma, textura e sabor.
A audição dos felinos é bastante aguçada e melhor que a de um cão. Eles têm capacidade de orientar o ouvido na direção do som, pois contam com 32 músculos na região, enquanto cães tem cerca de 18 e os humanos têm apenas 6. Esse sentido é um fator-chave para seu comportamento alimentar de caça.
A infância do gato é dividida em duas fases distintas: a primeira, que vai até os 4 meses e se caracteriza por um crescimento intenso, quando ele adquire até 50% do peso que terá quando adulto. A segunda vai dos 4 meses a 1 ano, e se caracteriza por um crescimento mais harmonioso.
A fase madura se inicia aos 7 anos. A partir dos 12 anos, ele entra no estágio senil.
O período de socialização dos gatos ocorre em sua primeira fase de vida: esse é o momento para lhes apresentar, por exemplo, texturas diferentes de alimentos e colocá-lo em contato com outros animais.
Os gatos se comunicam com seus tutores de diversas maneiras por meio do corpo, sons e gestos. Por exemplo, o ronronar pode representar submissão e contentamento, já o gesto de movimentar o rabo demonstra geralmente irritação, ao contrário dos cães, que costuma ser interpretado como satisfação.
A paixão por gatos chama-se ailurofilia. O termo vem do grego, que significa gato + paixão.